Metais no aerosol e sua toxicidade
Enviado: Sáb Fev 04, 2017 2:00 am
A revista eletrônica Vaping Post - http://www.vapingpost.com publica dois artigos interessantes sobre a questão da liberação de metais no uso do vapor.
A primeira, na seção de notícias científicas da revista, em http://www.vapingpost.com/2017/01/27/tr ... tte-smoke/ traz como resumo:
"Estudo mostra que as concentrações de metais no vapor são uma ordem de magnitude (10X) menor do que na fumaça. Esse resultado depende muito da combinação de líquido/hardware testados. Aqui, o níquel está presente no aerosol gerado pelo cigarro eletrônico. Sua origem é o elemento de aquecimento mas a sua toxicidade para o organismo é reduzidíssima devido à quase ausência de monóxido de carbono."
A questão é simples, a fumaça dos cigarros contém traços de óxido de níquel, que se torna altamente tóxico quando combinado ao monóxido de carbono. Embora o aerosol do vapor possa conter níquel, sua toxicidade, diz a matéria, é muito pequena, pois não há produção de monóxido de carbono no vapor (exceto no caso de um dry burn, ou de haver CO no ambiente).
Outra matéria aborda a questão de fazer ou não fazer dry burn. Dry burn é o hábito de "acender" (aquecer até ficar vermelha) uma coil ou resistência feita pelo próprio usuário ou que veio nova de fábrica antes de colocar o algodão. No artigo: http://www.vapingpost.com/2016/03/08/a- ... your-coil/ um químico sugere que essa prática não deve ser feita nunca. Sugere o uso de ferramentas para aprimorar a forma da coil, e até aquecê-la um pouco, mas não ao ponto de ruborizá-la. A camada escura formada com esse dry burn, que se acreditava "proteger" a coil de "liberar" partículas de metal, na verdade, produz partículas que não seriam liberadas pelo metal caso não tivesse sido "queimada". O químico sugere ainda que caso alguma coil tenha se oxidado, que deve ser descartada.
O artigo não é claro quanto ao uso de dry burn em Kanthal (FeCrAl) que, segundo alguns vapers, seria o único fio a ser queimado antes de usar, mas explica que, neste caso, o óxido de alumínio formaria a camada externa. De fato, ele é categórico: não fazer dry burn com nenhuma coil.
Enfim, quem estudou sabe: se fios queimados liberam metais no aerosol mais que fios que não se oxidaram dessa maneira, melhor manter uma prática segura e não deixar as coil oxidarem.
A primeira, na seção de notícias científicas da revista, em http://www.vapingpost.com/2017/01/27/tr ... tte-smoke/ traz como resumo:
"Estudo mostra que as concentrações de metais no vapor são uma ordem de magnitude (10X) menor do que na fumaça. Esse resultado depende muito da combinação de líquido/hardware testados. Aqui, o níquel está presente no aerosol gerado pelo cigarro eletrônico. Sua origem é o elemento de aquecimento mas a sua toxicidade para o organismo é reduzidíssima devido à quase ausência de monóxido de carbono."
A questão é simples, a fumaça dos cigarros contém traços de óxido de níquel, que se torna altamente tóxico quando combinado ao monóxido de carbono. Embora o aerosol do vapor possa conter níquel, sua toxicidade, diz a matéria, é muito pequena, pois não há produção de monóxido de carbono no vapor (exceto no caso de um dry burn, ou de haver CO no ambiente).
Outra matéria aborda a questão de fazer ou não fazer dry burn. Dry burn é o hábito de "acender" (aquecer até ficar vermelha) uma coil ou resistência feita pelo próprio usuário ou que veio nova de fábrica antes de colocar o algodão. No artigo: http://www.vapingpost.com/2016/03/08/a- ... your-coil/ um químico sugere que essa prática não deve ser feita nunca. Sugere o uso de ferramentas para aprimorar a forma da coil, e até aquecê-la um pouco, mas não ao ponto de ruborizá-la. A camada escura formada com esse dry burn, que se acreditava "proteger" a coil de "liberar" partículas de metal, na verdade, produz partículas que não seriam liberadas pelo metal caso não tivesse sido "queimada". O químico sugere ainda que caso alguma coil tenha se oxidado, que deve ser descartada.
O artigo não é claro quanto ao uso de dry burn em Kanthal (FeCrAl) que, segundo alguns vapers, seria o único fio a ser queimado antes de usar, mas explica que, neste caso, o óxido de alumínio formaria a camada externa. De fato, ele é categórico: não fazer dry burn com nenhuma coil.
Enfim, quem estudou sabe: se fios queimados liberam metais no aerosol mais que fios que não se oxidaram dessa maneira, melhor manter uma prática segura e não deixar as coil oxidarem.