A revista eletrônica Vaping Post - http://www.vapingpost.com publica dois artigos interessantes sobre a questão da liberação de metais no uso do vapor.
A primeira, na seção de notícias científicas da revista, em http://www.vapingpost.com/2017/01/27/tr ... tte-smoke/ traz como resumo:
"Estudo mostra que as concentrações de metais no vapor são uma ordem de magnitude (10X) menor do que na fumaça. Esse resultado depende muito da combinação de líquido/hardware testados. Aqui, o níquel está presente no aerosol gerado pelo cigarro eletrônico. Sua origem é o elemento de aquecimento mas a sua toxicidade para o organismo é reduzidíssima devido à quase ausência de monóxido de carbono."
A questão é simples, a fumaça dos cigarros contém traços de óxido de níquel, que se torna altamente tóxico quando combinado ao monóxido de carbono. Embora o aerosol do vapor possa conter níquel, sua toxicidade, diz a matéria, é muito pequena, pois não há produção de monóxido de carbono no vapor (exceto no caso de um dry burn, ou de haver CO no ambiente).
Outra matéria aborda a questão de fazer ou não fazer dry burn. Dry burn é o hábito de "acender" (aquecer até ficar vermelha) uma coil ou resistência feita pelo próprio usuário ou que veio nova de fábrica antes de colocar o algodão. No artigo: http://www.vapingpost.com/2016/03/08/a- ... your-coil/ um químico sugere que essa prática não deve ser feita nunca. Sugere o uso de ferramentas para aprimorar a forma da coil, e até aquecê-la um pouco, mas não ao ponto de ruborizá-la. A camada escura formada com esse dry burn, que se acreditava "proteger" a coil de "liberar" partículas de metal, na verdade, produz partículas que não seriam liberadas pelo metal caso não tivesse sido "queimada". O químico sugere ainda que caso alguma coil tenha se oxidado, que deve ser descartada.
O artigo não é claro quanto ao uso de dry burn em Kanthal (FeCrAl) que, segundo alguns vapers, seria o único fio a ser queimado antes de usar, mas explica que, neste caso, o óxido de alumínio formaria a camada externa. De fato, ele é categórico: não fazer dry burn com nenhuma coil.
Enfim, quem estudou sabe: se fios queimados liberam metais no aerosol mais que fios que não se oxidaram dessa maneira, melhor manter uma prática segura e não deixar as coil oxidarem.
Metais no aerosol e sua toxicidade
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Vaporando muita nic a noite toda desde outubro de 2014!
Re: Metais no aerosol e sua toxicidade
Excelente matéria! Um dos motivos pelo qual devemos trocar o setup de tempos em tempos é não permitir que a oxidação ocorra. A questão do dry-burn é uma sinuca de bico, porque é preciso verificar hotspots. É possível com muito cuidado acionar o mod e procurar por hotspots sem efetivamente deixar a coil incandescente, mas duvido que no dia a dia a maioria faça isso.
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Re: Metais no aerosol e sua toxicidade
Literalmente uma sinuca de bico. Não vou mentir, mas usando uma Clapton mesmo, fico com ela por mais de mês.. Removo o algodão, dryburn, limpo, e faço até ficar 100% limpa, rsrs..
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Re: Metais no aerosol e sua toxicidade
Pois é, acho que esse químico entrevistado talvez tenha falado em geral, e de certos metais, mas já vi muitos artigos falando que no caso do Kanthal e das ligas mais comumente usadas em resistências (como o NiCr), ao dar dry burn cria-se uma camada em torno do fio que protege-o de oxidar e de liberar partículas. A verdade é que dar dry burn faz parte de limpar, preparar, checar as coils - até tentei seguir essas sugestões do "químico", mas não dá não.
Entretanto, é certo que no caso de aço, Níquel puro e titânio não se deve dar dry burn.
Entretanto, é certo que no caso de aço, Níquel puro e titânio não se deve dar dry burn.
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Re: Metais no aerosol e sua toxicidade
Interessante, não conhecia a revista : http://www.vapingpost.com/
Vamos ver como está a pesquisa sobre o tema agora em 2020.
Vamos ver como está a pesquisa sobre o tema agora em 2020.
Re: Metais no aerosol e sua toxicidade
Todo metal aquecido acima de sua temperatura de tranformaçao volatiliza alguns componentes,isso se da acima de 727°C. Se aquecida ate levemente rubra,perto da casa de 600°C,possivelmente nao existira essa perda de componentes. Alguns precipitam com mais outros com menos temperatura,mas nao creio que algum precipite abaixo de 700°C. Nao sei tambem se LEVEMENTE RUBRA possa ser chamado de dry burn.